Comemoração dos 50 anos do 25 de Abril

O mundo muda sempre quando os homens sonham com a liberdade! Um projeto de Rogério Charraz e José Fialho Gouveia, com participações de Joana Alegre e João Afonso.

Salgueiro Maia, Otelo Saraiva de Carvalho ou José Afonso (apenas para citar três exemplos) são nomes que toda a gente relaciona com o 25 de Abril.

Mas tanto o dia da revolução como todo o processo de resistência tiveram muitos outros protagonistas. Gente cuja ação foi de alguma maneira determinante ou simbólica para a revolução, mas que com o passar do tempo vai ficando submersa no esquecimento ou até mesmo no desconhecimento.

O que pretendemos com este disco intitulado “Anónimos de Abril” é precisamente honrar em canções esses homens e mulheres e, através da música, dá-los a conhecer ao público, especialmente às gerações que já nasceram depois de 1974.

Cada um dos protagonistas de “Anónimos de Abril” terá direito a uma canção inspirada na sua história. Essa canção será apresentada pelo narrador José Fialho Gouveia, com suporte fotográfico projetado no fundo do palco, e alguns elementos cénicos que transportarão os espectadores para o período retratado.

Joana Alegre

Joana Alegre

João Afonso

João Afonso

Rogério Charraz

Rogério Charraz

José Fialho Gouveia

José Fialho Gouveia

OS PROTAGONISTAS

Celeste Caeiro Imagem Expresso

No decorrer do trabalho de investigação selecionámos várias figuras cuja história irá constar deste disco. Uma das preocupações na escolha passou por tentar conseguir uma lista final o mais heterogénea possível, tendo em conta o papel que desempenharam e o simbolismo de que se revestem. Deixamos alguns exemplos de uma lista de 14 protagonistas:

  • Celeste Caeiro trabalhava num restaurante que cumpria o primeiro aniversário precisamente a 25 de Abril de 1974 e que não chegou a abrir no dia da Revolução. Acabou por ser a responsável pelos cravos de Abril.
  • Entre os muitos que lutaram na clandestinidade, Branca Carvalho transformou-se em Mariana, deixando para trás família e amigos. O “marido” arranjado pelo partido assediou-a sexualmente e chegou a ter uma arma apontada à cabeça…
  • Na coluna de Salgueiro Maia seguia Francisco Sousa Mendes, neto do cônsul Aristides Sousa Mendes, que acabou por seguir as pegadas do avô na luta contra o regime.
  • Luís Alves de Carvalho e Herculana Carvalho, família muito abastada da burguesia portuense, fizeram uso da sua influência junto do regime para conseguir uma autorização que mais ninguém teve: visitar o filho na colónia penal do Tarrafal. Aproveitaram a viagem para fotografar todos os presos e as campas dos prisioneiros mortos. No regresso a Portugal percorreram o país de uma ponta à outra para entregar as fotografias aos familiares dos detidos.
  • A fuga de Álvaro Cunhal e de outros nove presos políticos do Forte de Peniche, em janeiro de 1960, só foi possível graças à colaboração de Jorge Alves, militar da Guarda Nacional Republicana.
  • De entre os muitos estudantes que lutaram contra o Estado Novo destacamos Aurora Rodrigues, detida em 1973 e torturada durante três meses, tendo estado impedida de dormir durante 450 horas.
Anónimos de Abril | Mariana (Ensaio)
Anónimos de Abril | Quando chora uma mãe (Ensaio) (Ensaio)
Anónimos de Abril | O mundo muda sempre quando os homens sonham com a Liberdade (Ensaio)

A BANDA

Alexandre Frazão

Alexandre Frazão

Bateria
Carlos Garcia

Carlos Garcia

Piano e clarinete
Marco Reis

Marco Reis

Guitarras
Nuno Oliveira

Nuno Oliveira

Baixo

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